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Foto do escritorMárcio Fostino

UM RELATO DA MORTE.

Atualizado: 24 de fev. de 2022

1 CORÍNTIOS 15:55-57 – “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo”. Para explicar o significado da ressurreição, do julgamento e da vida eterna, o apóstolo Paulo lembra que a morte é a consequência do pecado. Seus argumentos não estão focados em uma morte física, mas no perecimento eterno e na existência de outra vida. Ao mesmo tempo em que fala do poder da morte sobre a vida do homem, ele também busca ensinar que Cristo morreu por nossos pecados, ressuscitou ao terceiro dia, vencendo a morte e sendo visto por seus discípulos. Ao ressuscitar Jesus venceu a morte, sendo o primeiro entre os que creem, pois, se por um homem veio à morte ao mundo, por outro homem veio à salvação. Paulo conclui mostrando que o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei, pois sem ela não saberíamos o que é pecado, contudo, Deus nos dá a vitória por meio de Jesus Cristo.

A obra literária “A menina que roubava livros” narra à história de Liesel Meminger, no período da Segunda Guerra mundial. Perseguida pelo nazismo a mãe de Liesel é acusada de ser comunista, então ela e o irmão são enviados para um lar adotivo na Alemanha. Os três embarcam numa viagem de trem, no percurso a morte visita o irmão de Liesel. Durante o enterro o coveiro deixa cair um livro na neve, mesmo não sabendo ler ela o pega escondido. A narrativa é feita pela morte, que fica intrigada com a garota que lhe escapa. Depois de se afeiçoar pela menina a morte passa a seguir seus passos. Seu pai adotivo lhe ensina a ler e Liesel descobre que havia um jovem judeu, que escrevia livros, escondido no porão de sua casa, a partir daí, a morte passa a ser uma visitante bem próxima. Liesel faz amizade com um garoto que adorava correr e sonhava se tornar um atleta. A crueldade da violência humana durante a guerra deixa a morte perplexa, sendo assim, ela procura dar leveza à narrativa. Diante da morte as pessoas expressam diferentes reações, alguns clamam por mais tempo, lamentam por não terem vivido mais, outros morrem abraçados e há aqueles que a contemplam, mas recebem a oportunidade de viverem um pouco mais. A morte fica assombrada com os humanos, conheceu o pior e o melhor das pessoas, pois já presenciou grandes catástrofes.

Como na ficção a realidade é que ninguém escapa da morte, provavelmente o momento de sua chegada também seja o período de maior reflexão, não só para os que continuam a viver, mas para quem vive seus últimos suspiros, representa um momento de arrependimento ou de agradecimento pelo que aprendeu durante sua jornada. A vida é curta para desperdiçarmos as oportunidades, quanto mais cedo tomarmos as decisões corretas, melhor aproveitaremos as coisas boas deste mundo. O lado bom da vida é que temos a opção de nos arrependermos dos nossos erros, o ruim é quando alguém se arrepende de toda uma vida e não tem mais a chance de voltar atrás. Paulo estava falando de nos arrependermos do caminho que seguimos e do estilo de vida que levamos, pois existe uma eternidade que nos aguarda, Jesus Cristo é o caminho, pois ele venceu a morte e, aquele que crer ainda que morra viverá.


MÁRCIO FOSTINO.


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