top of page
Foto do escritorMárcio Fostino

TIPOS DE ESCRAVIDÃO E A LIBERDADE EM CRISTO.

Atualizado: 24 de fev. de 2022

GÁLATAS 5:1- “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão”. A escravidão se caracteriza por estado de servidão involuntária, quando alguém se torna propriedade de alguém ou mesmo pela condição de cativeiro. Ao longo da história Israel esteve debaixo do jugo de grandes impérios que dominaram o oriente. De fato a formação do povo hebreu começou quando o patriarca Jacó foi para o Egito. Lá seus descendentes se multiplicaram e foram escravizados pelos egípcios. A maioria dos hebreus nasceu e viveu no Egito onde eram submetidos à escravidão física sendo obrigados a produzirem tijolos. Depois de alguns séculos Moisés foi usado por Deus para conduzir o povo livre para terra de Canaã. Sua tarefa era difícil, pois o povo tinha a mentalidade de escravo e havia se esquecido do Deus dos seus antepassados. Os 40 anos de peregrinação pelo deserto serviu para que Deus imlantasse suas leis no coração do povo e criasse um espírito de ousadia e liberdade.

Após conquistarem e se fixarem na terra de Canaã os israelitas (hebreus) se constituíram como um reino, seu território foi dividido entre as tribos provenientes dos filhos de Jacó. A nação era regida pelas leis deixadas por Moisés. Os descendentes da tribo de Levi eram os responsáveis pelo culto a Deus e pelas cerimônias. Aos pouco o culto a outros deuses eram introduzidos e povo começou a apostatasse da fé no Deus de Abraão. Alguns profetas foram levantados para advertir sobre o risco da apostasia. O reino foi dividido em dois; Reino do Norte e Reino do sul. O Reino do Norte foi conquistado pelos assírios, enquanto o Reino do Sul, também chamado de Reino de Judá conquistado pelo Império Babilônico. A dominação aconteceu com três invasões ao território judeu: Na primeira alguns príncipes de Judá foram levados para a Babilônia. Depois houve uma segunda invasão, ainda uma terceira que foi a mais intensa. Os babilônios eram sagazes e procurou corromper a nobreza e os sacerdotes israelitas. Alguns jovens da corte judaica tiveram seus nomes trocados com alusão a termos que homenageavam deuses babilônios, eles foram obrigados a se alimentar com alimentos proibidos pela sua crença, o aramaico falado pelos caldeus passou a ser utilizado pelos judeus. Este período histórico se caracterizou como um cativeiro cultural e espiritual. Após a libertação, o processo de retorno a Jerusalém foi marcado pela reconstrução do templo e dos murros da cidade. Dessa vez no lugar do deserto Deus usou os profetas para restaurar a espiritualidade da nação.

Nos tempos de Jesus Israel estava sobre o domínio do Império Romano. Os governantes locais eram representantes de Roma. Embora as comunidades judaicas tivessem alguma autonomia na religião e no julgamento de questões internas, a administração era de responsabilidade dos romanos. Além de cobrarem impostos dos judeus, os romanos se beneficiavam da aliança feita com os saduceus, um grupo político de Israel pertencente à aristocracia. Com o apoio de romanos os saduceus assumiram o controle do templo, eles se utilizavam de sua posição política e religiosa para manipular o povo, dessa forma, controlavam qualquer insurreição contra Roma. A jurisdição romana diferenciava os direitos e os julgamentos entre seus cidadãos daqueles que eram considerados estrangeiros. O apóstolo Paulo possuía dupla cidadania, além de judeu ele também era cidadão romano. Ao ser acusado por autoridades judaicas, Paulo apelou para que fosse julgado em Roma como cidadão romano. A dominação de Israel pelo Império Romano se caracterizou por uma escravidão política, mas aqueles que se convertiam a Cristo encontravam liberdade de espírito.

Certa vez em uma sinagoga Jesus abriu o livro do profeta Isaías e leu a porção que dizia: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da aceitável (graça) do Senhor" (Lc4:18-19). Jesus estava anunciando à chegada do reino de Deus e com ele a liberdade. Aquele que está em Cristo torna-se uma nova criatura pela atuação do Espírito Santo. Uma mente renovada pelo poder das Escrituras passa a ter a consciência de seus pecados, de sua espiritualidade e de sua cidadania.


Márcio J. Fostino.


Clique e saiba mais em:


Para adquirir o livro NAS MÃOS DE DEUS, clique no link abaixo:





258 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Opmerkingen


  • Facebook
  • Instagram
  • YouTube
bottom of page