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Foto do escritorMárcio Fostino

O REINO DE DEUS E A ARTE DA GUERRA.

Atualizado: 24 de fev. de 2022

Tiago 4:7-8 – “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações”.

Quando nos referimos ao Reino de Deus estamos falando de princípios que regem a vida, relacionados à existência momentânea e a possibilidade da imortalidade da alma. O Reino de Deus é eterno e o mundo que vivemos é apenas uma pequena parte desta eternidade. Uma rebelião celestial desencadeou a batalha entre o bem e o mal que afetou a vida humana afastando o homem de Deus. Tiago trata deste problema mostrando que a amizade com este mundo tornaria inimizade contra Deus. São os valores que determinam as características de um ou de outro, ou seja, o tipo de vida que levamos é que demonstra nosso pertencimento. Tiago pergunta: “De onde vêm às guerras e contendas entre vós?”, e ao responder ele afirma que o mal que nos aflige é o que nos leva às brigas entre nós. As nossas cobiças e a impossibilidade de alcançarmos os nossos desejos, nos levam a invejar a ponto de até matarmos para conseguir o que queremos. A responsabilidade das consequências de tudo que nos acontece é nossa, apesar de haver uma influência maligna que rege o mundo em que vivemos, temos a oportunidade de escolha, pois, Deus nos permite fazer parte de seu reino. Na batalha por nossa própria existência temos um inimigo que anseia nos derrotar a qualquer custo, no entanto, Tiago nos apresenta o caminho a ser seguido dizendo: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós”.

No século VI a.C Sun Tzu, um estrategista de guerra chinês, escreveu um manual de batalha conhecido como “A arte da guerra”. Sua obra foi utilizada por comandantes militares, contudo, sua abordagem se faz útil nas mais diversas áreas da vida onde acontecem as batalhas. Sua abordagem aponta para a importância de avaliar e planejar uma batalha, tendo cinco fatores que podem influenciar: O caminho, o terreno, as estações do ano, a liderança e a gestão. Neste sentido destacam-se a importância de conhecer a si mesmo e o inimigo, no tocante aos pontos mais fortes e os mais vulneráveis. Sun Tzu salienta que o general precisa fazer com que todos ouçam a sua voz de comando e convencer da necessidade da unidade. Em uma de suas observações ele disse: “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se conheces a ti mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Caso não conheça nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”. Não é o conflito ou o fato de lutar que leva a vitória, mas o conhecimento para analisar quais as decisões corretas a serem tomadas, pois a seu ver: “A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar”. Na sua concepção é bom conhecer o ponto mais fraco de seu oponente e atacar com toda a sua força e rapidez.

Quando não conhecemos o inimigo corremos o risco de subestimá-lo ou de supervalorizá-lo, a maioria das pessoas comete este tipo de erro não só no campo espiritual, como em diversas situações de sua vida. Neste antagonismo entre o reino da luz e o reino das trevas não existe vencidos e vencedores, tudo já está determinado, pois a luta é entre criaturas contra o seu criador, anjos e demônios não se comparam a Deus. O homem é a parte mais frágil desta batalha, ele também é o único que pode ter o seu destino mudado. Somos responsáveis por nossos atos, mas é muito mais fácil colocar a culpa no outro para nos justificarmos, por outro lado, ignorar o poder de nosso oponente é um grande passo para o fracasso. Precisamos reconhecer nossas fraquezas, pois é aonde o nosso inimigo irá nos atacar. Ele conhece todo o terreno e nos leva para uma posição de fragilidade. Não basta conhecer nosso adversário precisamos do autoconhecimento, pois só assim poderemos combater o bom combate e lutar nossas batalhas. O mais importante é saber quem somos de onde viemos, para onde estamos indo e a quem pertencemos. Precisamos ouvir a voz de comando, se queremos pertencer ao Reino do céu é necessário saber que temos um comandante, o nosso general é Cristo, e ao seguir seus passos nenhum inimigo nos resistirá.


Márcio Fostino.

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