2 Coríntios 4: 16-18– “Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nos nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas”.
A vida de qualquer ser humano é marcada pelas lutas, existe em cada um de nós a necessidade de sobrevivência e de ser respeitado em sua individualidade. Quando fazemos nossas escolhas e decidimos seguir um caminho teremos que enfrentar grandes batalhas; construir uma carreira, constituir uma família ou mesmo ter uma vida espiritual exige sacrifício e dedicação. O apóstolo Paulo fala sobre a caminhada cristã e o quão árduas são as lutas para manter os princípios. Ele cita o trabalho da pregação do evangelho e de como o diabo “o deus deste século” cega o entendimento de muitas pessoas, no entanto, ele demonstra como Deus abre a mente e o coração daqueles que optam por lutar o combate proposto por Jesus. Lembra que apesar das tribulações os que estão em Cristo não são desamparados e nem abatidos, mas sim aperfeiçoados, e através da fé se manifesta em nós a vida de Jesus.
O boxe é um esporte milenar que já era praticado na Grécia antiga 700 anos antes Cristo. consiste na luta entre dois adversários utilizando apenas os punhos. Na antiguidade luta só terminava quando um dos oponentes era morto. Na Inglaterra durante a Idade medieval o boxe se popularizou, mas continuou sendo violento. No século XVII o marquês de Queensbury um grande apreciador do boxe emprestou seu nome para que houvesse uma federação, com isso foram criadas regras para uma luta menos violenta, por essa razão boxe passou a ser chamado de “A nobre arte”. Entre as regras estabelecidas a luta passou a ser dividida em rounds de três minutos com intervalos de um minuto, além disso, o lutador só poderia se defender dos golpes do adversário com as mãos. Como em qualquer outra modalidade, no boxe o seu praticante precisa de um treinador para instruí-lo. Para se tornar um bom lutador é necessário ter disciplina e força de vontade durante os treinamentos. Há três regras básicas no boxe que um pugilista precisa entender quando estiver em combate: Ele precisa se defender por isso nunca se deve baixar a guarda, a carga imposta pelo ataque do punho e o peso das luvas do adversário é enorme, por isso é preciso assimilar os golpes e, por último se quiser desistir da luta é só o jogar a toalha. O papel do treinador durante a luta é o de motivar o pupilo durante o combate e de motiva-lo durante os intervalos dos rounds.
A proposta que Jesus trouxe com seus ensinamentos é de não desistir das lutas, mas o de combater todos os combates com a nobreza de um grande lutador, não se torna um campeão por algumas vitórias é preciso encarar a vida como uma carreira que nos foi proposta, ao vencedor será dado à coroa da eternidade. Existem lutas em todas as áreas da nossa vida por isso precisamos ser instruídos pelo maior de todos os mestres. Jesus nos disse que no mundo teríamos aflições, mas que ele venceu o mundo e nós também venceríamos. Temos que ser perseverantes e nunca desanimar diante das dificuldades e das derrotas. Diante dos problemas precisamos exercer a fé e colocar em prática nosso conhecimento. Muitas vezes o nosso adversário nos encurralará e nos colocará nas cordas, mas isto não significa que é o fim da luta, quando estivermos nesta situação temos que nos lembrar de que Deus nos orienta a não baixar a guarda, assimilar os golpes, não jogar a toalha e continuar nos esforçando, porque é Ele quem nos garante a vitória.
Márcio Fostino.
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