1 REIS: 19:4-5 – “Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, o caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó meu Senhor a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais. Deitou-se e dormiu debaixo do zimbro; eis que um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come”.
Os israelitas se desviaram de sua adoração ao Deus dos seus antepassados e, entre as suas novas praticas religiosas havia o culto ao deus Baal. O profeta Elias adverte contra a apostasia dos governantes e do povo. Desafiado em um ritual ele faz descer fogo do céu em seguida matou a espada os 400 profetas de Baal. Ao ficar sabendo da morte dos profetas, a rainha Jezabel que havia introduzido na nação o culto a Baal, decretou que Elias deveria ser morto. Quando ficou sabendo que havia sido sentenciado ele fugiu e foi para o deserto. Já em estado de depressão, Elias deitou-se debaixo de uma árvore e pediu a morte a Deus. Veio um anjo e o alimentou. Depois de ser alimentado ele caminhou por 40 dias e se refugiou numa caverna. Veio à palavra do Senhor e perguntou: Que fazes aqui Elias. Ele questionou o porquê os israelitas haviam abandonado a aliança, os profetas haviam sido mortos, ele estava sozinho, além disso, estava sendo ameaçado de morte. Então Deus ordena que ele volte pelo mesmo caminho para ungir um novo rei na Síria e em Israel, em seguida deveria ungir Eliseu para o substituí-lo. Deus conforta seu coração dizendo que havia ainda sete mil profetas em Israel, que não se renderam a Baal.
Mente e cérebro são duas coisas distintas. O cérebro é o espaço onde se armazena as informações. A mente é a responsável por gerenciar e alimentar o cérebro. Quanto mais se ilumina a mente mais o cérebro é alimentado. Essa relação muitas vezes é conflituosa, pois estamos sujeitos às emoções, além disso, nosso cérebro é uma espécie de labirinto, em que algumas vezes o nosso “eu” se perde. O labirinto é uma construção com inúmeros caminhos que levam a outros lugares, mas só um dos caminhos leva a saída. Na mitologia grega ao assumir o trono de Creta, Minos pede ajuda aos deuses para que seus irmãos não tomassem seu reino. Posseidon fez surgir das águas um grande touro branco e presenteou Minos. Ele deveria sacrificar o touro aos deuses, porém, Minos se encantou com a beleza do animal e não cumpriu o ritual. Como castigo os deuses fizeram com que sua esposa se apaixonasse pelo touro, do relacionamento entre os dois nasceu o Minotauro, uma criatura meio homem e meio touro. Por ser uma criatura feroz, Minos pede para que o arquiteto Dédalo e seu filho Ícaro construíssem um labirinto para aprisionar o monstro. A fim de manter o segredo de como sair do labirinto, Minos manda jogar Dédalo e seu filho Ícaro dentro do labirinto. Como o lugar não era coberto eles olham para o céu e tiveram a ideia de fugir pelo alto, sendo assim, Dédalo faz asas de cera para que Ícaro pudesse voar.
A depressão surge quando se ocorre um fato em nossa vida atingindo a nossa mente bloqueando as nossas emoções. Este fato torna-se um monstro aprisionado na nossa mente e no subconsciente. Em determinado momento o gatilho é acionado e o monstro alcança o nosso “eu”, a luz que ilumina a nossa mente e que nos faz sentir as emoções começa a ser bloqueada. Aos poucos nossos sentimentos ficam confusos, perdemos a vontade de fazer aquilo que antes nos trazia prazer. Num estágio mais agudo perde-se até o desejo de viver. A mente de cada pessoa só pode ser gerenciada por si mesmo, só ela pode fazer com que a luz volte a entrar no cérebro e com isso consiga enxergar novamente a saída. Embora a solução seja interior a luz que ilumina a mente é exterior, portanto, é preciso que se busque a ajuda de alguém. Se olharmos para o alto sempre veremos o céu, no entanto, quando estamos na escuridão sentimos medo de nossos monstros fechamos nossos olhos ou olhamos para baixo. O salmista disse: Elevo os meus olhos para os montes; de onde vem o meu socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra. Nunca podemos deixar de olhar para o sol que ilumina a nossa vida e, nem para Deus que nos criou e nos amou.
Márcio Fostino.
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